quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Malu Galli em A Mulher do Prefeito com novo visual



Para viver perua, Malu Galli investe em peruca longa e com mechas

Atriz comemora a volta às comédias e dá dicas para quem quer seguir sua boa forma: 'Alimentação saudável e exercício ao ar livre renovam as energias'

09/10/2013 às 09h33 
Atualizado em 09/10/2013 às 09h33

No lançamento da série, a atriz posou ao lado de Denise Fraga, Tony Ramos e Felipe Abib (Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal)A atriz aparece ao lado de Denise Fraga, Tony Ramos e Felipe Abib (Foto: TV Globo/Zé Paulo Cardeal)
Tenho que hidratar os cabelos sempre. Mas não tenho muita paciência para este tipo de cuidado. Para a Maria Fernanda, a visagista Simone Batata sugeriu uma peruca, e eu adorei! Não tive que fazer nada no meu cabelo, é superprático, além de mudar meu visual completamente. Virei uma perua de cabelão em camadas, todo cheio de mechas, ficou bonito e engraçado, dá um aspecto cômico pra ela”, conta. Malu também revela como faz para manter a boa forma e manda um recado para as internautas: “Eu corro e faço pilates. Minha dica seria alimentação saudável e praticar exercícios ao ar livre, isso renova as energias”.
Com visual imponente, ela está pronta para desafiar a mulher do prefeito e quem sabe até tentar roubar Reinaldo (Tony Ramos) da bondosa Aurora. “Elas vão bater de frente por causa da ocupação do Pitanguão. Isso impossibilita todos os projetos da Maria Fernanda. Além disso, vai pintar um ‘rolo’ com o Reinaldo Rangel, o que tornará as duas ainda mais rivais”, adianta.
Malu Galli volta a fazer comédia
(Foto: TV G

Malu Galli promete tirar o sono de Aurora (Denise Fraga) na pele da personagem Maria Fernanda. Como toda rival de mocinha que se preze, a atriz está com uma aparência impecável e conta que teve uma ajudinha na hora de compor o visual no salão.


Malu Galli com visual diferente em duas personagens: Márcia e Maria Fernanda (Foto: A Mulher do Prefeito/TV Globo)


Malu com visual diferente de duas personagens: Márcia (Tapas e Beijos) e Maria Fernanda, em A Mulher do Prefeito (Foto: A Mulher do Prefeito/TV Globo)

Não é de hoje que Malu e Denise se conhecem. As duas trabalharam juntas na minissérie Queridos Amigos (2008), de Maria Adelaide Amaral. Se na trama elas vão viver duas inimigas, por trás das câmeras é exatamente o oposto. “Ela é uma grande atriz e uma colega muito generosa. Tenho muita admiração por ela, por sua capacidade empreendedora, sua criatividade. Está sendo um reencontro muito gostoso”, afirma Malu.
Depois de viver Márcia em Tapas e Beijos, a atriz mostra muita satisfação em voltar a trabalhar com humor: “Adoro fazer comédia, é um grande exercício para o ator, onde trabalhamos a síntese, a precisão, o ritmo. E buscar o ridículo em nós mesmos é sempre muito salutar. Fazer comédia na TV é uma sensação muito gostosa de levar alegria e diversão a tantas pessoas que nos assistem”, afirma a atriz.

A Mulher do Prefeito é uma série escrita por Marcelo Gonçalves e Bernardo Guilherme, com direção de núcleo de Maurício Farias e direção-geral de Luiz Villaça, em co-produção com a O2 Filmes.


Malu Galli volta a fazer comédia (Foto: TV Globo/Alex Carvalho)



quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Nova série da Globo com Malu Galli

A nova série global 'A Mulher do Prefeito' estreia no dia 4 de outubro. A produção do programa promoveu uma coletiva para os jornalistas nesta terça-feira, 17, no restaurante Massimo, em São Paulo e contou com a presença de grande parte do elenco.
Tony Ramos e Denise Fraga serão os protagonistas da atração. Ele viverá o político corrupto, Reinaldo, que será descoberto por desviar verba e ficará afastado do cargo. “É um homem que se deixou levar pelo poder. Tem momentos de verdades absolutas, mas foi tragado pelo poder”, diz o ator sobre o personagem.
Além de temas políticos, a série vai falar sobre adultério - o prefeito é flagrado por sua esposa, Aurora (Denise Fraga), aos beijos com uma amante. Tony, sempre com simpatia, ressaltou a necessidade de unir comicidade e temas polêmicos: “O humor sempre atravessou os tempos espiando tudo, espiando aquilo que temos de mais precioso, que é o ridículo do cotidiano. Nada melhor que o humor para espiar nossos ridículos. E na política o humor é um prato cheio”, opinou o veterano.
'A Mulher do Prefeito' tem direção de núcleo de Maurício Farias e do diretor-geral Luiz Villaça, e será exibida em 12 episódios. Além de Tony e Denise, estiveram na coletiva João Vicente de Castro, realizador do famoso canal do Youtube, Porta dos Fundos, a atriz Malu GalliFelipe Abib, e os criadores do projeto, Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves

A coletiva de 'A Mulher do Prefeito', nova série da Globo, aconteceu nesta terça-feira, 17, em São Paulo

Coletiva de nova serie da globo reune elenco em sao paulo

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Malu Galli (Foto: Zé Paulo Cardeal/ TV Globo)
Malu Galli será um dos maiores obstáculos da administração de Aurora (Denise Fraga) (Foto: Zé Paulo Cardeal/ TV Globo)
Malu Galli já está preparada para viver a pedra no sapato da personagem de Denise Fraga, em A Mulher do Prefeito, nova série da Globo. Na trama, que estreia em outubro, ela será Maria Fernanda, a presidente do time de futebol de Pitanguá. Ela é uma das mais interessadas na construção do estádio Pitangão, mas seus planos são destruídos junto com a carreira do prefeito Reinaldo (Tony Ramos), afastado do cargo por desvio de verba. A mulher dele, Aurora, é quem assume a administração da cidade e terá que enfrentar forte oposição de Maria Fernanda.
Escrito por Bernardo Guilherme e Marcelo Gonçalves, A Mulher do Prefeito é uma coprodução da Globo com a O2 Filmes. A direção de núcleo é de Maurício Farias e a direção geral de Luiz Villaça. A estreia está prevista para outubro.

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Com Malu Galli, 'Oréstia' revive tragédia grega


Com Malu Galli, 'Oréstia' revive tragédia grega

Além de assinar a concepção do espetáculo, a atriz atua e dirige a peça...

sammy eduardo
foto: DivulgaçãoMalu Galli
Malu Galli
Depois de estrear em novembro do ano passado no Rio de Janeiro, o espetáculo teatral Oréstia, que revive uma tragédia grega escrita por Ésquilo em 458 a.C., chega à São Paulo para uma curta temporada. A peça tem concepção assinada por Malu Galli, que, além de atuar, divide a direção do espetáculo com Bel Garcia.
Apesar de considerar um tanto quanto complexo o fato de encenar e dirigir a peça, Malu não vê maiores problemas. “É um pouco complexo. Convidei a Bel Garcia justamente para ter esse olhar de fora, porque quando você está em cena não tem muito a noção do todo. Então a Bel me dá esse feedback, esse olhar de fora”, diz a atriz. “Mas é complicado, pois quando você está trabalhando em uma das coisas você está pensando na outra. Tem que ter um trabalho interno bem grande para saber dividir, por exemplo, ‘agora estou só como atriz’ ou ‘agora estou só como diretora’, para não se dispersar e pensar em várias coisas ao mesmo tempo”, continua.
Enredo
Oréstia conta a história dos filhos de Atreu, Agamêmnon e Menelau, ambos reis de importantes cidades gregas no passado, que chefiam a partida dos conterrâneos para Troia, comandando um exército de mil navios. No caminho, porém, são condenados a esperar pelos ventos que a deusa Ártemis fizera cessar, impedindo as embarcações de seguirem caminho. Para que os ventos voltassem a soprar, a deusa exige em troca o sacrifício de Ifigênia, filha de Agamêmnon e Clitemnestra. Ele, então, sacrifica a filha, ganha os ventos e parte para a guerra com o seu exército.
Passados dez anos, quando volta da batalha, no entanto, é morto por sua esposa durante o banho.  Clitemnestra queria vingar a morte da filha. Passam-se mais dez anos e Orestes, outro filho de Clitemnestra e Agamêmnon, retorna do exílio — para onde fora enviado por sua mãe — e trama vingar a morte do pai. Incentivado por Electra, sua outra irmã, ele então assassina a própria mãe, atraindo para si a perseguição das Fúrias, entidades arcaicas que condenam os assassinos do próprio sangue.
Amparado pelo deus Apolo, Orestes é enviado a Atenas, onde a deusa Atená instaura um tribunal para julgá-lo, organizando um júri composto por cidadãos atenienses. Pela primeira vez, um crime de sangue era julgado pelos homens, e não mais pelos deuses, como sempre havia sido, culminando com a absolvição de Orestes.
Adaptação
A bela história da trama seduziu Malu, que idealizou e concebeu a peça no Brasil. “A história é fascinante, incrível e linda. E como o Ésquilo é o primeiro dos três tragediógrafos, e o mais antigo, toda simbologia é muito ancestral”, conta diretora. “Você vai vendo e relembrando as histórias do acidente. Reconhece Shakespeare, e reconhece muitos autores a partir da leitura de Ésquilo. Falo que é como se você abrisse uma arca do tesouro, de onde você tira toda a dramaturgia ocidental, é muito sedutor”, afirma a atriz que interpreta Clitemnestra.
Segundo ela, para criar Oréstia foram, ao todo, dois anos de trabalho entre as primeiras reuniões, os primeiros grupos de estudo, depois a tradução que foi feita especialmente pela equipe da peça, até a adaptação e os ensaios.
Malu também participa da série Entre Tapas & Beijos, da Rede Globo. Para a atriz, a divisão de trabalhos tem sido tranquila. “Em Entre Tapas & Beijos gravamos apenas de segunda a quinta e o espetáculo está em cartaz às sextas, sábados e domingos. Então está dando para conciliar”, garante.
Além dela, o elenco (que a própria Malu escolheu) de Oréstia conta com Daniela Fortes, Gisele Froes, Júlio Machado, Luciano Chirolli e Otto Jr. 
Serviço:
“Oréstia” – Teatro Augusta; Rua Augusta, 943, Consolação, São Paulo; de sextas e sábados às 21h, domingos às 18h30. Ingressos: R$ 50. Informações: (11) 3151-4141 ou www.ingressorapido.com.br.

sábado, 6 de abril de 2013

Oréstia estréia em São Paulo - Teatro Augusta - Malu Galli atua e dirige


Malu Galli e seu caminho de volta ao teatro em “Oréstia”

A protagonista e diretora da tragédia que pode ser vista no Teatro Augusta (Foto: Guga Melgar)
Malu Galli é uma atriz que sempre me impressionou. Sua imagem e sua voz, claro, me chamavam a atenção em peças como “Ensaio.Hamlet” e “Da Gaivota – Tema Para um Conto Curto”. Até que um dia, ela apareceu na minissérie “Queridos Amigos” e não saiu mais da TV, uma novela atrás da outra e nada de teatro. Isso me deixava intrigado. Mas agora a artista carioca de 41 anos voltou aos palcos. Em cartaz no Teatro Augusta, a tragédia “Oréstia” foi escrita por Ésquilo em 458 a. C. e é considerada por muitos o apogeu do gênero. Para compensar o tempo longe, Malu concebeu e dirigiu a encenação, que traz ainda os atores Gisele Fróes, Dani Fortes, Luciano Chirolli, Julio Machado e Otto Jr.
Acho surpreendente você ter ficado cinco anos sem fazer teatro. Foi uma estratégia para melhor investir na televisão?
Nada foi planejado, as coisas aconteceram assim. Fui chamada para fazer a minissérie “Queridos Amigos” (2008), e o trabalho teve muita repercussão. Era uma personagem incrível. Daí, pintou o convite para a primeira novela, “Três Irmãs” (2008/2009). Depois, uma proposta irrecusável para o seriado “Aline”. Eu poderia fazer humor, trabalhar com pessoas queridas, o texto era maravilhoso. E assim, fui ficando e aceitando convites muito bons, inclusive para esse atual trabalho, “Tapas e Beijos”.
Acredito que você tenha recusado trabalhos…
Neste tempo, eu fiz alguns filmes, perdi outros por não poder conciliá-los com o trabalho na TV, mas efetivamente não tive convite para teatro. Quer dizer, na verdade eu tive um, mas acabei recusando por motivos que não têm a ver com a TV. Fiz teatro por tantos anos. Era uma ou duas peças por ano. Dar um tempo e me descobrir em outro lugar também foi muito bom. Mas, mesmo assim, eu dirigi um espetáculo neste meio tempo, “A Máquina de Abraçar”, em 2009.  Mas é claro que depois de cinco anos, eu comecei a sentir muita falta de estar no palco.
Ficou difícil conciliar as duas coisas, não?
Quando dirigi “A Máquina de Abraçar”, eu estava gravando “Aline” em São Paulo, indo e vindo na ponte aérea. Depois, quando a peça estreou em  São Paulo, eu estava gravando novela no Rio. Fiquei exausta. Realmente não é o ideal, o melhor é fazer uma coisa de cada vez, mas às vezes aquela é a única maneira de realizar aquele sonho, então é arregaçar as mangas e partir para o esforço. Mas a direção é mais possível de conciliar com a TV. Eles dificilmente liberam os atores para estarem em cena de quinta a domingo. Eu não trabalho com stand-in, nem sei como seria isso. No caso da temporada de “Orestia” em São Paulo, foi perfeito porque só gravamos “Tapas e Beijos” de segunda a quinta.
No ano passado, li uma entrevista sua em que falava que seria apenas diretora de “Oréstia”. O que a fez mudar de ideia?
“Oréstia” passou por muitas mudanças até a semana da estreia. Tudo começou pela vontade de estar em cena. Concebi o projeto para fazer como atriz. Chamei dois diretores com os quais eu tinha vontade de trabalhar. Nenhum dos dois teve condições de aceitar. Mas, a essa altura, eu já tinha um elenco maravilhoso, pessoas em quem confiava. Eu pensei que não podia ficar correndo atrás de um nome para dirigir esse projeto. Perguntei ao elenco se eles topavam fazer comigo, eles gostaram da ideia e a coisa se formou. Então, eu desisti de fazer como atriz e resolvi só dirigir, o que já não era pouco! Convidei uma atriz para o meu papel e, tempos depois, ela saiu do projeto. Veio mais uma e, algum tempo depois, esta também desistiu. Então, eu pensei que essa personagem  estava me chamando… Convidei a Bel Garcia, que foi minha colega na Cia. dos Atores, para dirigir comigo. E assim eu poderia estar em cena também.
Malu e Thaís Araújo nos bastidores da novela "Cheias de Charme", no ano passado
Existe uma preocupação em trazer “Oréstia” para o mundo contemporâneo? O que a motivou nessa montagem?
Certa vez, li algo que o Antunes Filho falou sobre as tragédias que foi totalmente de encontro ao que eu pensava e intuía a respeito: estas histórias são como contos de fadas, histórias que nos constituem, que falam ao nosso imaginário mais remoto. Elas sempres serão contadas e recontadas ao longo dos tempos. Alguém pergunta qual o sentido de montar um conto de Hans Christian Andersen nos tempos atuais? Evitei fazer transposições ou analogias com o mundo contemporâneo, até por não sentir nenhuma necessidade disso. As guerras, os reis, as mães e os filhos não precisam ser localizados em nenhum tempo ou espaço para fazerem sentido. Não acho que eu precise forçar pontes para que o espectador se reconheça. O público faz relações o tempo todo com o que ele assiste e a vida real. Por outro lado, eu tive uma escola e uma trajetória no teatro que me constituem como encenadora. Minhas ferramentas e meu jeito de contar uma história – ou de criar sentidos – são da minha época. Então, há contemporaneidade na encenação, claro. Estou contando essa história hoje, com esta pespectiva.
Digamos que você tenha se tornado uma atriz mais popular. O público está vindo ao teatro por sua causa?
Percebo que algumas personagens que fiz se tornaram populares, mas não sinto que o público me conheça independentemente delas. E acho isso muito bom. Consigo trabalhar na TV e ir ao supermercado tranquilamente. Quanto à bilheteria, penso que quem vai ao teatro, vai pra ver a Orestia. Ela é tão mais famosa!!! Fiz tantos testes até conseguir um papel na TV. Deixei tantas fitas de videobook nas emissoras, rsrsrs, mas nunca rolou. Quando eu estava tranquila com relação a isto, fazendo a peça “Gaivota – Tema Para um Conto Curto” ao lado da Cia. dos Atores e feliz da vida, pintou o convite para um novo teste. Fui fazer, como sempre fiz todos os outros, só que desta vez eu passei. Acho que é um misto de maturidade para aproveitar bem o teste, e as circunstâncias estarem favoráveis para que queiram você.
Ao lado de Tarcísio Filho na minissérie "Queridos Amigos", primeiro sucesso na TV (Fotos: Divulgaçao/TV Globo)
Fonte dessa matéria Veja São Paulo

quarta-feira, 6 de março de 2013

Votem Malu Galli concorre a melhor atriz coadjuvante na revista Contigo.

Quem for fã da Malu Galli votem nesse link da revista Contigo, ela está concorrendo a melhor atriz coadjuvante de 2012 por Cheias de Charme.

http://contigo.abril.com.br/eventos/15-premio-contigo-de-tv/votacao/53-atriz-coadjuvante

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Malu Galli no Programa do Jo 20/11/2012


Malu Galli volta ao teatro com a tragédia ‘Oréstia’

ter, 20/11/12 por Editor | categoria Entrevistas 
Malu Galli interpretou a Lygia, patroa e amiga da Penha (Thaís Araújo), na novela Cheias de Charme. Agora, depois de 07 anos sem fazer teatro, ela volta como atriz e diretora com a tragédia “Oréstia”, trilogia escrita em 458 a. C., que está em cartaz no Rio de Janeiro.
“Fazer Ésquilo não é fácil, mas acho que fazer teatro é sempre um risco que você corre. No princípio, eu não queria fazer uma peça. Tudo começou em um projeto de estudo que eu tinha na minha casa com amigos e que estudava a tragédia”, comenta a atriz.
Segundo Malu Galli, todas as tragédias da antiguidade eram trilogias, mas a única que sobreviveu ao tempo foi “Oréstia”. “E dizem até que tinha uma sátira depois da trilogia de tragédia feita pelo mesmo autor”, conta.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Entrevista de Malu Galli ao site Globo Teatro

01/11/2012 - Atualizado em 05/11/2012

Oréstia

Além de atuar, atriz divide a direção com Bel Garcia

Malu Galli dirige e encena, na Casa de Cultural Laura Alvim, não apenas uma tragédia, mas aquela considerada por especialistas A tragédia: “Oréstia”, de Ésquilo, escrita em 458 A.C., única trilogia grega que sobreviveu ao tempo e chegou completa aos dias atuais. Malu mergulhou nesse universo primeiramente sem uma meta profissional, apenas movida pelo desejo de conhecer melhor a ancestralidade teatral. Aos poucos, foi encantando-se pela mitologia, filosofia e, especialmente, pelos personagens de Ésquilo: “O texto é apaixonante, e quando apareceu uma oportunidade de concorrer para patrocínio, eu me dei conta de que já tinha um projeto. Só precisava organizar”, conta.

Malu cercou-se de profissionais de reconhecida qualidade artística para montar uma equipe capaz de dar conta da empreitada. A coreógrafa Dani Lima responde pela direção de movimento; Afonso Tostes, pela cenografia e programação visual; Maneco Quinderé cuida da iluminação, particularmente importante em um espetáculo, “em que a luz tem uma função narrativa importante”, segundo Galli. Ela divide a direção com Bel Garcia, da Cia dos Atores. Completa a equipe Rómulo Fróes que, em parceria com Cacá Machado, concebeu toda a parte musical, outro aspecto crucial para uma peça com coro, elemento decisivo nessa dramaturgia: “Procurei alguém que, além de ter experiência com trilha para teatro, tivesse também um trabalho autoral, que fosse capaz de estabelecer um diálogo e também um confronto com o texto”, justifica Malu.

O elenco, composto por Malu, Bel, Luciano Chirolli, Otto Jr, Júlio Machado e Daniela Fortes teve aulas com Alexandre Costa, professor de filosofia grega. Vivenciaram um processo semelhante ao de uma companhia, forjando uma vocabulário próprio, familiaridade com o texto e intimidade neste período de pré-ensaio. Alexandre assina, juntamente com Patrick Pessoa, a tradução; Malu Galli e Bel Garcia respondem pela adaptação final, que procurou enfatizar alguns aspectos do texto de Ésquilo, desprezando temas secundários: “Procuramos preservar a poesia e certo eruditismo do texto, privilegiando o foco nas relações familiares, na figura dos heróis e sobretudo nas escolhas dos personagens, que afinal os fazem serem quem são”, explica Malu.

A montagem procura revelar a contemporaneidade do texto sem abrir mão das características que fazem dele um clássico. Galli lembra que o teatro de Ésquilo é, antes de tudo, uma experiência sensorial: “O coro apresenta uma coreografia específica e tem mais da metade das falas, que são cantadas; a música ocupa um espaço muito maior que no drama. O texto é um dos componentes do espetáculo, sem a centralidade que vai ter depois, quando a participação do coro diminui, até desaparecer”, ensina Malu. Ela reconhece que há ousadia em encenar uma tragédia num cenário cultural que privilegia o humor e a leveza, mas defende que a tragédia não é triste como o drama: “Tragédia é poesia, êxtase, música, beleza, uma experiência diferente”. Além disso, trabalha com arquétipos e questões universais, presentes no nosso inconsciente coletivo, como provam obras populares e bem sucedidas, como a recém-terminada novela “Avenida Brasil”: “Essa novela tinha vários elementos típicos da tragédia, como o retorno em busca da vingança, e o Brasil parou pra ver”, analisa. Assim Malu Galli estreia a temporada de “Oréstia”: apostando na excelência de Ésquilo e na inteligência do público, que tem a oportunidade singular de assistir a um espetáculo seminal para a história do Teatro.

domingo, 4 de novembro de 2012

ORÉSTIA - Malu Galli

ORÉSTIA, dramaturgia de Patrick Pessoa a partir da obra de Ésquilo, com tradução de Alexandre Costa e Patrick Pessoa. Escrito pelo autor grego em 458 a.C. e considerado por Nietzsche o apogeu da tragédia, o texto ganha montagem com Malu Galli, que estava ausente dos palcos havia cinco anos. Trata-se de uma fábula sobre o nascimento da democracia, que, além de Mallu, tem Bel Garcia, Luciano Chirolli, Otto Jr., Júlio Machado e Daniela Fortes no elenco. Direção de Malu Galli (100min). 16 anos. Casa de Cultura Laura Alvim -- Teatro (245 lugares). Avenida Vieira Souto, 176, Ipanema, ☎ 2332-2016. Quinta a sábado, 21h; domingo, 20h. R$ 40,00 (qui. e sex.) e R$ 50,00 (sáb. e dom.). Bilheteria: a partir das 16h (qui. e sex.); a partir das 15h (sáb. e dom.). Até 27 de janeiro. Estreia prometida para sábado (3).




quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Entrevista Malu Galli Parte 3 04/09/2012


Você é casada com um artista plástico. Ele tem ciúmes de suas cenas?
Não, não tem ciúmes. Ele é bastante compreensivo, até por ser
artista também.
Como é sua relação com seu filho, Luiz?
Meu filho é tudo para mim. Sou uma mãe bastante protetora e
amorosa. Às vezes peco pelo excesso! Somos bastante companheiros e nos divertimos juntos.
Já viveu problemas parecidos com os que existem entre a Lygia e Samuel [personagem de Miguel Rocato]? 
Ainda bem que não, mas acho que quando a adolescência chegar,
alguns problemas chegarão também, é inevitável. Ele compreende minha profissão e me apoia muito. Me dá ideias e faz críticas super pertinentes.
Já conseguiu fazer aquela viagem para a Itália e a Grécia?
Ainda não fiz a viagem, mas quem sabe no ano que vem. Estava com roteiro pronto e surgiu o convite para a novela.
Você já afirmou que seu maior defeito é a irritabilidade. O
que mais lhe tira do sério?
Perco a paciência com incompetência e arrogância. As duas coisas juntas, então... Mas tenho tentado me trabalhar para não levar as coisas tão a sério.
Você está prestes a completar 41 anos. Bateu alguma crise de idade?
Crises vêm e vão. Procuro não valorizar essa crise da idade porque, principalmente com as mulheres, ela surge provocada por uma sensação de inadequação em um mundo onde a juventude é tida como a maior virtude. Isso não é justo. Nem sábio.
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo
Em uma entrevista, você disse que gostaria de ser uma cantora negra com uma voz incrível. Qual a sua relação com a música?
Amo música. Me arrependo de não ter me desenvolvido mais, não
tocar um instrumento.
Toparia fazer um musical?
Claro que sim! E vou fazer: em novembro estreio uma peça em que vou cantar bastante.
Como surgiu o lado diretora da Lygia?
Surgiu por acaso, lendo uma peça que tinha sido convidada para
atuar. Mas, enquanto lia, só pensava em dirigir aquilo. Daí, resolvi
ouvir o meu instinto e produzi a peça para poder colocar aquelas
ideias em prática.
Como você lida com a crítica? Ela é importante?
Procuro dar o valor exato que a coisa tem, nem mais, nem menos.
Procuro escutar de coração aberto.
Entre atuar e dirigir, o que te chama mais para a dramaturgia?
Acho que ainda prefiro atuar. Dirigir é uma coisa esporádica na
minha vida, só faço quando acontece de me sentir desafiada a
fazê-lo.
Você tem uma ampla experiência no teatro e agora está mais
atuante na TV. Acha que o teatro dá mais oportunidades para o ator se aprofundar nos personagens?
Sim, o processo de ensaios, a temporada, tudo isso te dá uma
relação de estudo e construção da personagem bastante aprofundada.
Dá para viver de arte sem estar na mídia?
Claro que sim. Muita gente vive. Tem que produzir muito, trabalhar
muito. Verdade que algumas coisas ficam mais fáceis, ou mais
acessíveis quando se trabalha na TV.
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo
Você ficou cerca de dez anos longe da televisão. Foi uma
escolha?
Não considero que tenha ficado 10 anos longe da TV, porque considero minha estreia na série 'Queridos Amigos'. Antes disso, as pessoas não me conheciam. O trabalho que fiz em 'Anos Rebeldes' foi uma pontinha, passei em um teste para ser uma das amigas da personagem da Malu Mader, quase não falava. Foi bom para aprender, para observar meus colegas trabalhando. Não foi uma escolha não fazer TV durante todo este tempo, eu bem que tentei, fiz testes, deixei material, etc. Mas, é difícil conseguir uma chance.
De 'Três Irmãs' para cá, você emplacou uma novela atrás da
outra. Os diretores te redescobriram?
Os diretores me descobriram. Eles não me conheciam. A maioria não vai ao teatro.
'Tempos Modernos' não foi bem de audiência. Em sua opinião, porque a novela não emplacou?
'Tempos Modernos' era confusa. A história passou por muitas
modificações e não encontrou um trilho. A ideia era boa, mas nem
sempre acontece de uma boa ideia dar uma boa novela.
Nas horas vagas, você assiste novela?
Quando estou gravando novela, não consigo assistir muito. Assisto a minha para acompanhar meu trabalho e dos meus colegas. Então, não sobra muito tempo para ver as outras.
Qual balanço você faz de sua trajetória na TV?
Como disse antes, eu considero que faço TV há 5 anos. De lá para cá, fiz trabalhos bem diferentes uns dos outros, trabalhei com diretores excelentes, tive colegas maravilhosos. Acho isso um privilégio. Sinto que estou construindo uma história sólida e
bonita.
Assistiu à reprise de 'Anos Dourados' no Viva? 
Adoro 'Anos Rebeldes'! Um barato ver a gente tão novinho ali. A
série foi um marco na televisão brasileira, um trabalho primoroso
de toda a equipe. Dá uma nostalgia gostosa.

Entrevista Malu Galli parte 2


FAMOSIDADES - 'Cheias de Charme' caminha para se tornar o maio sucesso do horário nos últimos anos. Você esperava uma resposta tão positiva do público?
MALU GALLI - Sempre que começamos um trabalho, esperamos que seja um sucesso, mas, realmente o sucesso de 'Cheias de Charme' superou todas as expectativas.
Qual o segredo desse sucesso absurdo?
O segredo é ser uma ideia original, em uma novela muito bem escrita, bem dirigida, com um elenco talentoso.
Muito tem se falado sobre fazer TV para a tal classe C. Você acha que a novela foi pensada com esse propósito?
Acho que sim. Hoje em dia tem se levado muito em consideração o público alvo de um projeto.
Onde você buscou inspiração para viver a Lygia?
A inspiração para fazer Lygia foi a minha própria vida pessoal, as
mulheres que trabalham muito, que têm filhos e uma casa para
administrar, vivem a realidade da Lygia e se identificam com ela.
Como surgiu o convite para a novela das 19h?
O convite veio da Denise Saraceni [diretora do folhetim]. Foi uma surpresa boa, queria muito voltar a trabalhar com ela depois que fizemos 'Queridos Amigos'.
Você emendou 'A Vida da Gente' com 'Cheias de Charme'. Como você fez para se livrar da Dora tão rápido?
As duas novelas são muito diferentes, o texto, o tom, a direção
das cenas. As duas personagens também. Não foi difícil compor algo diferente.
Como é a Malu patroa?
Acho que sou uma patroa legal, justa, mas não sei se sou tão gente boa como a Lygia. Ela é imbatível!
Encontrou alguém como a Penha [personagem de Taís Araújo]?
A minha empregada está comigo há 10 anos, me ajudou a criar meu filho e devo a ela a tranquilidade que tinha ao sair para trabalhar e saber que ele estaria bem cuidado.
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo

Entrevista Malu Galli 04/09 Parte 1


04/09/2012 | Por Famosidades-- Famosidades

Malu Galli

Atriz falou sobre sucesso em "Cheias de Charme", relação com sua empregada e seu trabalho no teatro


FAMOSIDADES
FAMOSIDADES
Por WALLACE CARVALHO
RIO DE JANEIRO - Na TV, Malu Galli passou por um delicado problema de saúde, foi demitida do emprego, não sabe que o marido é um galinha e tem um filho que só arruma problema.
Na vida real, a atriz vive em paz com o parceiro, o artista plástico Afonso Tostes, e o filho Luis, de 11 anos, tem uma saúde de ferro e vive um ótimo momento profissional. Malu só não conseguiu realizar o sonho antigo de visitar a Grécia e a Itália. “Estava com roteiro pronto e surgiu o convite para a novela”, explicou ao Famosidades.
No ar como a advogada Lygia, em “Cheias de Charme”, a atriz reconhece que não é uma patroa tão sensacional como sua personagem, mas que encontrou sua Penha na vida real. “A minha empregada está comigo há 10 anos, me ajudou a criar meu filho e devo a ela a tranquilidade que tinha ao sair para trabalhar”, contou.
Ao contrário do que dizem os autores da trama das 19h, Malu acredita que o folhetim foi, sim, planejado para conquistar a tão falada classe C. Porém, os excelentes números de audiência pegaram a equipe de surpresa. “Superou todas as expectativas.”
Pouca gente se lembra, mas o primeiro trabalho da carioca na TV foi em 1992, na minissérie “Anos Dourados”. No entanto, ela afirma que sua estreia só aconteceu de fato em 2005, quando conseguiu um papel em “Queridos Amigos”.
“Antes disso, as pessoas não me conheciam. O trabalho que fiz em ‘Anos Rebeldes’ foi uma pontinha, passei em um teste para ser uma das amigas da personagem da Malu Mader, quase não falava”, lembrou.
Desde a produção assinada por Maria Adelaide Amaral, Malu vem emplacando uma novela atrás da outra. “Os diretores me descobriram. Eles não me conheciam. A maioria não vai ao teatro.”
Durante o papo, a atriz ainda falou sobre crises de idade, seu trabalho nos palcos, a relação com a música e sobre o fracasso de “Tempos Modernos”. Confira!
Divulgação/TV Globo
Divulgação/TV Globo

segunda-feira, 16 de julho de 2012




http://tvg.globo.com/novelas/cheias-de-charme/Bastidores/noticia/2012/07/fiquei-feliz-com-o-carinho-do-publico-diz-malu-galli-apos-drama-vivido-por-lygia.html


A atriz Malu Galli, que interpreta a advogada Lygia na novela Cheias de Charme, está super feliz com a repercussão da personagem. Lygia viveu momentos turbulentos na trama. Ela passou por poucas e boas após ser internada por causa de uma apendicite não tratada no início. Lygia piorou, teve infecção e ficou entre a vida e a morte no hospital.
Malu comenta que as cenas foram fortes e bem difíceis, mas ficou feliz com a reação do público. “Outro dia a caixa de um supermercado perguntou: “A Lygia não vai morrer não, né?”. Ela também lembra de uma viagem que fez a São Paulo e o recepcionista do hotel, depois de hesitar um pouco, acabou perguntando se ela morreria.